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1.
Um texto apressado nessa semana, mais freestyle. Muita coisa para fazer na vida real, alguns projetos novos também. Depois conto.
E pior - essas linhas podem talvez entrar na categoria de “crítica musical”. Algo que sempre falo que não vou fazer, porque não é o objetivo desse Locked Groove. Mas não consigo evitar e caio nessa de vez em quando.
Crítica musical é uma forma que, se não morreu de morte matada, ainda vai sofrer muito até sua inevitável morte morrida. Aparentemente, o mesmo destino do Rock, o gênero que alçou o jornalismo musical a um dos pilares de toda a indústria fonográfica.
O grande mala-sem-alça Frank Zappa uma vez definiu o jornalismo musical da seguinte forma:
“Pessoas que não sabem escrever, fazendo entrevistas com pessoas que não sabem pensar, para pessoas que não sabem ler”.
Por mais chato e pedante que Zappa fosse, não dá para dizer que estava errado.
Tinha de tudo. Por um lado, havia crítico amigo de artista, cadelinha de gravadora, ponta-de-lança do jabá, participante das panelinhas mais sórdidas e lucrativas da indústria fonográfica; por outro, havia um outro tipo de jornalista ranzinza e dono da verdade, que acreditava ter o dever de iluminar os pobres leitores ignorantes, meio como se tivesse recebido umas tábuas aos pés do Monte Sinai, diretamente do Altíssimo. E o que mais havia em todos os lados era gente que, de fato, não sabia escrever uma frase minimamente coerente.
Mas quando acertavam, alguns conseguiam fazer o jornalismo musical ser muito mais do que o primo delinquente juvenil das formas “mais nobres” de jornalismo. Nik Cohn, Nick Kent, Jon Savage, Simon Reynolds, Luiz Carlos Maciel escreviam como gente grande. Aprendi muita coisa com esses aí e outros também, como Celso Pucci e José Augusto Lemos, na Bizz, ou o sempre gente boa Fabio Massari - o único, aliás, que me fez ter algum interesse em ouvir Zappa (e mesmo assim mantive minha opinião. Zappa é intragável).
O que me atrai a essa forma paleolítica (e que talvez tenha sido mortalmente ferida lá na primeira década dos anos 2000, junto com o nascimento de iTunes e Spotify) é meio um interesse mórbido, talvez até um saudosismo; quem sabe, uma compensação anacrônica para uma época em que, teoricamente, todo mundo tem acesso a tudo e um disco já é esmiuçado acriticamente na internet pelos fanboys assim que é lançado.
Nos anos 1980 um crítico uma vez escreveu: “das dez bandas que mais gosto, seis eu nunca ouvi”. Agora está tudo aí à disposição, se souber procurar, e cada um que lute sozinho. Não há mais espaço, disposição ou tempo para se pensar sobre um disco, entender de onde veio, qual pode ser seu impacto; ou até mesmo tirar o pino da granada em alguma polêmica e levantar discussões que fariam o Swiftie mais extremo ou a BeyHive mais emocionada chorar em posição fetal.
Antes, era importante ler sobre um disco, um artista, um show: ajudava a fazer escolhas num meio em que a escassez era a norma. Dinheiro era curto, disco era caro e você precisava pensar muito bem antes de investir grana num vinil ou num CD. Um movimento em falso e você depois passaria bons meses olhando, desolado, para aquele disco de minimalismo dissonante que você achou que seria legal, só por ser feito por um dos guitarristas da sua banda preferida.
Jornalismo musical ajudou a criar sucessos, a recuperar investimentos, a bombar cenas musicais quando a indústria fonográfica mais precisava. Antes presente em revistas especializadas e em jornais, o jornalismo musical, nas palavras do picareta Jann Wenner da revista Rolling Stone, ajudava a criar os mitos que as gravadoras precisavam para vender discos - onde, aliás, estava o dinheiro real. Não deixa de ser interessante a contradição: num meio em que se vende aspirações por meio da arte, o objetivo final era vender um produto físico.
Discos físicos são artefatos da Era Industrial, da mesma forma que livros, HQs, filmes, vídeos. Hoje tudo está digitalizado numa mítica nuvem. Não há mais um produto palpável. Mas isso não quer dizer que o lucro tenha desaparecido. Nada de novo sob o sol, na verdade. Música pop sempre se adaptou aos formatos - físicos ou não - dos suportes em que era divulgada/vendida.
Nos anos 1950, o Single de 7“ (polegadas) em 45 RPM (Rotações Por Minuto) era o formato que bombava e as músicas deveriam ser espremidas em mais ou menos 3 minutos de cada lado. Na década seguinte, a evolução na produção industrial levou o disco de vinil de 12” em 33 RPM (o Long Play, LP para os íntimos) a ser o formato principal. Não era por vontade dos executivos em lançar obras de fôlego como os discos dos Beatles ou permitir que algum cabeçudo progressivo fizesse músicas que ocupassem um lado inteiro do vinil; o que estava em jogo era, na verdade, um aumento do Ticket médio de venda e da margem de lucro. Consumidores pagavam mais em vinis com várias músicas e os donos do poder riam de orelha a orelha com a margem maior que se extraía dos bolachões pretos - era melhor ocupar as linhas de produção com um LP de 12”, do qual se podia cobrar mais por unidade, do que perder tempo com o single de 7 polegadas.
Já deu para pegar o fio, não? Olha só como isso vai crescendo como um esquema de pirâmide: nos anos 1980, o CD substituiu o vinil e veio com preço de venda mais alto, com maior escala de fabricação aos milhões, com o bônus de fazer todo mundo comprar novos aparelhos para reproduzir esses novos discos e, em muitos casos, recomprar o que já tinham em vinil, para aproveitar o suposto som digital cristalino dos disquinhos prateados. Ao mesmo tempo, a MTV transformava propaganda - os video clips - em 'arte’. Imagem passou a ser mais determinante que nunca. Não por acaso, esses dois caminhos levam ao que aconteceu no século XXI.
Foi um pequeno passo para o som completamente digital, mas um grande passo para a indústria, apesar de não parecer. Depois dos lucros alucinantes com o pico da venda de CDs no ano 2000, a impressão que dava é que a decadência do CD em tempos de internet traria prejuízos para as grandes gravadoras. Pelo contrário: a música digital encheu ainda mais os cofres desses valentes da indústria fonográfica, ao mesmo tempo que os livrou da necessidade do suporte físico e de seus gastos com produção, armazenamento, distribuição etc. As bibliotecas digitais, inicialmente em iTunes e depois em diversos streamings, garantiram os lucros sempre crescentes - menos para os artistas.
E chegamos aos anos 2020. Artistas deixaram de faturar com a venda de discos e diluiu-se, numa matemática bem complexa, os direitos de execução que vinham do streaming. Os grandes popstars e as gravadoras continuaram ganhando, é certo; mas todo um ecossistema de artistas, desde os que vendem bem e têm certo destaque até os iniciantes, passou a depender de outro fator para fazer as contas fecharem. Se antes artistas faziam shows para promover seus discos, agora os discos são apenas pretexto para os shows, que é onde se ganha dinheiro de fato.
Como não podia deixar de ser, não foram só os artistas que enxergaram potencial nos shows ao vivo. As gravadoras e agentes, que nunca viram um dólar que não quisessem ter, viraram sócios do negócio. A proliferação de festivais tem muito a ver com isso: quanto mais shows, mais dinheiro entrando. Há até artistas que fazem agora turnês consecutivas sem sequer lançar álbum novo. Pouco importa: a biblioteca digital está lá desde sempre e música nova não é o que faz o streaming rodar.
Esse foco na performance caiu como uma luva para as redes sociais cada vez mais baseadas em imagem. Vídeos agora são a nova métrica de sucesso e, não por acaso, shows ao vivo devem se parecer cada vez mais com vídeos. Os grandes espetáculos é que contam e a música é só o suporte para todo o show. O pacote completo agora inclui ativações de marcas, possibilidades infinitas de geração de conteúdo digital por celebridades, subcelebridades e anônimos, reproduções infinitas no mundo digital, compartilhamentos, selfies, stories, reels e interações mil. O importante é captar bem a imagem, arredondar o som com Auto-tune (software que transforma até Marina Sena em uma cópia meia-boca de Gal Costa) e usar muita produção no palco. E se for playback, melhor ainda, para não dar chance ao azar.
Para o público, está valendo: o importante é viver uma experiência e assistir, no palco, o mesmo que você vê na sua tela. A lógica é ter o espetáculo reproduzido de maneira uniforme em milhões de telas e possibilidades de monetização. Ao mesmo tempo, a dinâmica de likes e engajamento das redes sociais é o que movimenta a indústria musical hoje. Talvez por isso, mais do que nunca, o artista é o produto e está sujeito a todas as variáveis mercadológicas de uma marca. Tanto que os artistas de hoje são quase folhas em branco em que se constrói uma personalidade, um verdadeiro processo de branding.
Em tempos de fanboys exaltados, engajamento, compartilhamento e links, a evolução do negócio se dá pela transformação do artista em marca. A criação de mitos que Jann Wenner dizia fazer nas páginas da Rolling Stone não é mais relevante. A internet e seu acesso teoricamente irrestrito à informação (para o bem ou para o mal, sem entrar nesse mérito aqui) desmontou a imagem dos Gatekeepers da cultura, aquelas figuras que faziam uma espécie de filtro e curadoria do que era ou não relevante para fazer sucesso e que, afinal, é o que caracteriza bastante o jornalismo cultural - e o musical, especialmente.
No digital o mais importante é construir o branding do artista com a lógica das redes sociais, criar uma experiência para o público, monetizar em cima. Como a informação se expande em rede descentralizada e não mais de forma hierárquica e top-down, como era até então, não é mais interessante colocar dinheiro para construir o consenso por meio do jornalismo - é mais lucrativo transformar tudo em publicidade e ‘criação digital’. Da mesma forma que o suporte físico (discos, CDs etc) deixou de ser relevante para o negócio, o jornalismo musical, ao fim e ao cabo, entrou na rota da obsolescência programada.
2.
"Qualquer coisa que você agora ache estranha, feia, desconfortável e desagradável em um novo meio certamente se tornará sua assinatura. A distorção do CD, a instabilidade do vídeo digital, o som ruim de 8 bits — todos esses serão valorizados e imitados assim que puderem ser evitados. É o som da falha: muito da arte moderna é o som de coisas saindo do controle, de um meio sendo levado ao limite e se despedaçando. O som distorcido da guitarra é o som de algo alto demais para o meio que deveria suportá-lo. O cantor de blues com a voz rouca é o som de um grito emocional muito poderoso para a garganta que o libera. A emoção do filme granulado, do preto e branco esmaecido, é a emoção de testemunhar eventos muito importantes para o meio que deveria registrá-los"
Brian Eno — A Year With Swollen Appendices, Faber and Faber | 1996
Aparentemente, do nada, surgiu o disco do ano.
(Ah, agora sim. Olha aí a crítica musical dando as caras. E já vem com esses grandes arroubos, declarações bombásticas e essa sensação de urgência, como se sua vida fosse mudar após ouvir um disco. Meio como Jon Landau em sua resenha famosa: “eu vi o Rock passar diante dos meus olhos. E eu vi mais: vi o futuro do Rock and Roll e seu nome é Bruce Springsteen” - um bom jogo de palavras em inglês, que perde a graça na tradução).
Em 27 de março o álbum Diamond Jubilee, de Cindy Lee, materializou-se sem muito alarde e da forma mais obscura possível: por meio de um site Geocities, relíquia dos tempos em que a internet ainda usava modem discado. Apareceu com um download de faixas no formato .WAV e, ainda, em um arquivo de YouTube contínuo, sem separação de faixas, meio como um moleque de Mogi Guaçu faria depois de “ripar” um disco qualquer do Deep Purple ou do Marillion.
O disco físico, que ainda vai sair, é CD duplo ou LP triplo. São duas horas de música - muita coisa, numa época em que se discute duração de músicas e refrões para caber no corte exato de um reel do Instagram ou no TikTok.
As canções parecem vindas de um universo paralelo onde Lou Reed fez sucesso com Loaded (1970), disco que ele tentou vender para o selo Atlantic na época como se fosse “carregado de hits” (daí o nome. Foi o último disco de Lou com o Velvet Underground e teve o mesmo destino dos outros - pouca gente ouviu e logo sumiu das lojas. E era de fato majoritariamente pop). Um mundo bizarro onde Velvet Underground seria tratado de forma reverencial por multidões como os Beatles foram, em que Lou Reed seria figurinha fácil na cultura popular, em que discos solo de Nico, que cantou no primeiro disco do Velvet Underground, seriam adorados por muito mais do que só os poucos iniciados que tiveram a coragem de ouvir esses álbuns que influenciaram depois góticos, Darkwave e outros deprimidos. Cindy Lee foi um desses fãs e foi bem influenciada por Nico - que é um dos templates para sua persona de palco.
Cindy Lee nasceu Patrick Flegel no Canadá e teve uma banda chamada Women, pós-punk e meio psicodélica, que durou de 2007 a 2010. A banda acabou numa briga em cima do palco, Patrick assumiu de vez a Drag Queen que já era nos tempos de Women e partiu para carreira solo. Sempre às margens da indústria fonográfica, com shows pequenos, discos lançados de forma independente, poucas entrevistas e nada de entrar na jabazeira das gravadoras. Meio Nico, meio Candy Darling, meio todas as musas queer e trans de Warhol e Lou. Verdadeira Rainha do underground, num meio - o rock alternativo - que sempre foi muito território de meninos héteros brancos de classe média.
Cindy aposta, à primeira vista, no template do rock alternativo dos anos 1980-1990, a última vez que o Rock teve algo mais ou menos original. Mas também mistura tudo, de todas as épocas do pop. Bota distorção onde deve, faz música calminha em outros momentos, cria umas faixas instrumentais bem doidas e outras com cara de música de espera de consultório de dentista. Produção lo-fi, mas não quer dizer porca. Tem claramente pedais clássicos antigos, amplificadores daqueles que Phil Spector gostava e John Lennon usava na carreira solo, sintetizadores que trazem timbres esquecidos e texturas, em paredes sonoras típicas do velho Spector.
E por falar nesse misógino que a essa altura está ardendo em algum círculo do inferno, o disco tem muito do pop vocal de girl groups, bem naquele estilo anos 1950-1960 que ele produzia, como se Cindy fosse mais uma vocalista dessa época, com penteado beehive, músicas com palminhas, dedos estalando e assobios. Mas não é apenas isso; é também Punk, psicodélico, garage rock, Motown das antigas e tudo o que em algum momento já esteve em uma parada de sucessos da América desde os anos 1950. É pop, mas é diferente de tudo o que faz sucesso hoje, de tudo o que se passa por pop.
Até na duração do disco aparecem referências: por exemplo, os álbuns duplos de Hüsker Dü e Minutemen dos oitenta, o 69 Songs do Magnetic Fields dos noventa; fica claro que o prisma pelo qual se revisita o pop de décadas anteriores é o do rock alternativo das últimas décadas do século, o que é reforçado pela estética de internet podrona das antigas misturada com a sujeira analógica xerocada, recortada e colada dos fanzines, essa forma radical de jornalismo cultural auto-publicado e amador, que meio que sumiu por um tempo e agora volta com força. O site em si é uma grande colagem de Gifs, imagens aleatórias, fundo preto com cores vibrantes que lembram aqueles sites prototípicos bem Geocities. Tosquice digital no grau máximo.
A própria forma de distribuição do disco é como se fosse um Torrent, Napster ou aqueles blogs cheios de links de Rapidshare ou Megaupload que disputavam corrida contras os donos de direitos autorais no começo dos anos 2000. As faixas podem ser baixadas num link, de graça, mas há uma sugestão de contribuir com uma grana e não é um paywall de fato. Se quiser, você leva de graça.
Tudo parece um comentário irônico, desde a distribuição até a ideia de ser um ‘segredo bem guardado’, mas do qual todo mundo fala assim que sai o disco. É pós-moderno, brilhantemente Situacionista. Ao mesmo tempo, parece sincero nas intenções de se manter à margem e traz uma sensação que há muito não aparecia nessa terra arrasada do streaming: uma grata descoberta de algo que você não tinha ideia que estava por aí, completamente fora do seu radar, com uma música que não segue onda mercadológica nenhuma e triunfa por seus próprios méritos.
É o exato oposto da choradeira inofensiva que toma conta do mainstream, das bandas que fazem música de crossfit, do trap chatíssimo, dos feats com gente que não tem nada a ver com o artista que convida, da babação de ovo com bilionário(a) que usa dezenas de produtores e compositores em uma única faixa e já ganha elogio só de levantar da cama toda manhã, dos festivais cada vez mais inchados e sem curadoria ou sentido.
Talvez daqui a algum tempo algumas pessoas falem “nossa, lembra só daquela viagem de um disco que só podia ouvir no Youtube?” e eu farei cara de paisagem como se não soubesse do que estão falando. Ou pode ser mesmo o melhor disco do ano. O que vale agora é que é um grande “FODA-SE” para o que é a música hoje e esfrega orgulhosamente o ethos punk do Do It Yourself na cara do playboy leite-com-pera da Suécia, aquele Lex Luthor que só vê números onde deveria haver notas musicais.
Cindy Lee, depois de tudo isso, representa muita gente. Pode não ter sido da Factory, não ter tido retrato feito por Warhol, participado da entourage do Velvet Underground, do Punk Rock original, ou sequer do rock alternativo do final dos oitenta - mas juntou tudo isso num Greatest Hits de alguma madrugada de um Mundo Bizarro; algo que faz a diferença para quem ainda lembra daquele tempo em que se descobria um disco em um fanzine obscuro, numa prateleira esquecida na loja, num cassete gravado por alguém e que passava de mão em mão.
É retrô, até saudosista. Mas, ao mesmo tempo, também pode ser o futuro. Talvez Diamond Jubilee faça exatamente o que o careca mais brilhante da música, Brian Eno, falou lá em cima: usar a falha, o desconfortável, o erro como uma forma de recuperar o real espírito de algo, esgotar o tema e seguir adiante em uma nova direção. Quem sabe esse disco seja a primeira indicação de que algo como o Punk pode novamente chutar a porta dessa realeza pop atual, que virou produto nos streamings da vida e nos festivais sem alma.
God Save the Queen Cindy Lee. The real one.
Ouça, pague uns trocados para Cindy Lee e seus parças, compartilhe com quem puder. Era assim que acontecia antes de tudo virar planilha de Faria Limer.
Vai lá em http://www.geocities.ws/ccqsk para download do disco em boa qualidade.
Ou, então, dê um play nesse link aí embaixo e me agradeça por ter feito o trabalho por você:
E vale repetir o mantra: pingar um capilé para quem faz algo legal - seja um texto bacana, um disco, um vídeo - é mais importante do que pagar dinheiro para os mesmos de sempre fazerem o mesmo de sempre.
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